sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

SUBSÍDIOS PARA PLANEJAR


SUBSÍDIOS PARA PLANEJAR

 
Planejar atividades educacionais de cunho administrativo e pedagógico constitui-se em desenvolver um conjunto de roteiros e de referenciais objetivando dirigir, orientar e apoiar as decisões e ações das unidades escolares e do fazer-saber nas praticas docentes no processo de ensino e aprendizagem. Isso significa que o trabalho de planejamento da equipe gestora, bem como na atuação docente devem assegurar e expor a escolha da metodologia, estratégia, conteúdo e avaliação que irá acompanhar sistematicamente o fazer pedagógico e as ações educacionais administrativas.

 Esses são referenciais para trilhar um caminho, traçar rumos e implementar mudanças que se mostrarem necessárias no desenvolvimento das ações efetivas para alcance de metas e objetivos como resultados. O planejar como projeto institucional é uma modalidade que envolve ações coletivas que implicam nas definições de diretrizes para a organização e funcionamento da operacionalidade interna das instituições, condições que podem determinar eficiência e eficácia no processo de gestão escolar. Na perspectiva de atender finalidades operacionais, o ponto de partida para a elaboração e classificação de planejamento deve ter a seguinte ordenação:
 
·         Plano Gestor - Em sua dimensão global implica em pensar o papel social da escola enquanto instituição, sua estrutura e sua organização de funcionamento no âmbito da sociedade na qual esta inserida, esse processo envolve aspectos administrativo-jurídico e pedagógico na e para sua operacionalização, ou seja, planos de ação e diretrizes de funcionamento.  

·         Projeto Político Pedagógico - Em sua dimensão político pedagógica tem por premissa a definição das condições para implementar as propostas curriculares e seus procedimentos de gestão ou seja, acompanhamento, avaliação e revisão. Tal procedimento envolve tempo, espaço, recursos, atividades culturais, programas de capacitação e formação continuada de professores, bem como projetos que envolvem as relações com as comunidades internas e extras escolar.  Para simplificar a compreensão, trata-se de um conjunto de roteiros e referenciais determinados a implementar, dirigir, apoiar e orientar as ações de caráter pedagógicos na unidade escolar – conjunto de procedimentos e meios para operacionalizar o fazer pedagógico.

·         Plano de Ensino Institucional – Referenciado pelo currículo oficial da rede de ensino deve ter uma abordagem interdisciplinar para articular conceitos e procedimentos das áreas comuns de cada disciplina no desenvolvimento de habilidades e competências envolvendo a leitura e a escrita em todas as áreas a partir de praticas contextualizadas no cotidiano escolar.

·          Plano de Ensino Docente – Organização do currículo por área de conhecimento disciplinar para assegurar a realização e o objetivo da matéria no processo de ensino e aprendizagem, de modo a articular, conceitos, procedimentos, conteúdos e estratégias na atuação docente na sala de aula com duração bimestral, semestral ou anual.
 
·         Plano de Aula – Dimensão didática pedagógica, para direcionar o fazer pedagógico na sala de aula, proposição de tempo, espaço e situação de ensino, no desenvolvimento da sequência didática, um roteiro para sistematizar o ensino em uma unidade de tempo – aula.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Plano de ensino



PLANEJAMENTO



O planejamento de ensino é um processo que envolve à atuação do educador, estratégias meios e recursos para obter êxito na relação ensino-aprendizagem e alcançar o proposto objetivo.
 
" é um processo de contínuo e sistematizado de projetar e decidir ações em relação ao futuro, em função de objetivos políticos, sociais e administrativos claramente definidos. Envolve tomada de decisões e avaliação de cada decisão inter-relacionada. Planeja-se quando se acredita que, a menos que se faça alguma coisa, um estado futuro desejado não ocorrerá e que, se as atitudes apropriadas forem tomadas, aumenta-se a probabilidade de resultado favorável. Os princípios que caracterizam o processo de planejamento são inerência, globalidade, viabilidade, pertinência (..).Planejamento instrumento de mobilização.."
(SME, 1992:9).
  
O planejamento como estratégia de ação, visa uma aprendizagem significativa, interativa, onde o docente constrói-se e constrói seus conhecimentos na relação do sujeito com seu objeto de conhecimento. Diante disso, o planejamento de ensino constitui-se como instrumento necessário para direcionar e guiar o docente no transcorrer do processo de ensino-aprendizagem, ou seja, no desenvolvimento das diversas atividades propostas para a efetivação de suas praticas pedagógicas.
 



LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 - ECA

 

 
O ponto de partida para compreendermos os direitos das crianças e dos adolescentes é a LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, que Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Portanto, ECA, significa Estatuto da Criança e do Adolescente que é constituido por um conjunto de normas do ordenamento jurídico que tem como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente, aplicando medidas e expedindo encaminhamentos para questões que envolvem direitos e deveres dessa categotia social no parcelamento da sociedade brasileira.


Para saber mais...
 
 
 
 

Gestão do Trabalho Pedagógico na Educação
  
Gestão pedagógica: Gestão da sala de aula
 
Gestão pedagógica esta perpassa a questões da ordem e da disciplina na sala de aula envolve vários outros aspectos importantes da operacionalidade desse ambiente, bem como da unidade escolar e do sistema educacional. Ou seja, como campo direcionado ao âmbito da prática educacional, estrutura-se como um lócus de diálogo entre teoria e prática, de forma a não dicotomizar o mundo da ação pedagógica e mundo da teoria da Educação. Para isso, é importante compreendermos alguns aspectos do processo educacional e do conceito de gestão de sala de aula. A ampliação do conceito de gestão de ensino implica compreender também o conceito e a dimensão da aprendizagem e da humanização do aluno enquanto sujeito. Nessa perspectiva, a gestão de sala aula consiste e desenvolve-se a partir de um conjunto de conhecimentos disciplinar (matéria e conteúdo) de regras institucionais, de valores morais e éticos, de princípios, de recursos didáticos, e principalmente da disposição do professor (necessária) para criar e manter um ambiente de clima favorável tanto ao ensino como à aprendizagem e socialização do sujeito educando.
Assim, na gestão pedagógica no tocante ao ensino pode-se destacar alguns aspectos e dimensões que são de fundamental importância para alcançar o objetivo do ensino. São: as tarefas e as atividades relativas à organização do professor, procedimentos de articulação e sequenciação de atividades. Nesse sentido, a gestão de sala de aula envolve outros elementos pensados extraclasses como: relação institucional, a relação político pedagógico (visão e posicionamento ideológico do professor), liderança e poder, planejamento, organização, aplicação (o uso e o fazer), controle do tempo, dos espaços, dos procedimentos, dos conteúdos, dos comportamentos e atitudes e das relações docentes com os pares. Portanto, há que se ter em mente que todo e qualquer processo de aprendizagem se baseia, primariamente na relação aluno-professor e na formulação de estratégias e de comunicação adequadas entre estes dois pólos, do diálogo cognitivo-método pedagógico, ou seja, as técnicas didáticas aplicadas nesse processo de interação na sala de aula.
 
 
 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

GT: Tendências Pedagógicas - UNASP


Grupos de Trabalho Tendências Educacionais -UNASP Engenheiro Coelho SP.
2014. Professor Ms. Elicio Lima





EDUCAÇÃO: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NA REALIDADE BRASILEIRA

RESUMO

Reconhecidamente o Brasil ainda apresenta uma alta incidência de pobreza e elevada desigualdade social na distribuição de renda. Isso implica em precárias condições de vida, fator que determina a obtenção de bens e serviços essenciais para assegurar melhores condições de vida, ou seja, dignidade humana. – qualidade de vida. As condições de vida de uma população de um país são medidas pelos indicadores sociais, tais como as taxas de crescimento vegetativo, mortalidade infantil, analfabetismo, expectativa de vida etc. E a qualidade é o método usado para medir as condições de vida do ser humano que envolve o bem físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra e outras circunstâncias da vida. Dessa forma, o IBGE, por intermédio da PNAD e do Censo Demográfico, mostra nos resultados das pesquisas que o conjunto de serviços urbanos que avalia as condições de vida de uma população, melhorou nos primeiros anos do século XXI, ainda que permaneçam as desigualdades entre as cinco Grandes Regiões. Nesse sentido os governos em suas varias dimensões são pressionados por reivindicações sociopolíticas a aumentar a eficácia de seus serviços, desenvolvendo ou reforçando as democracias representativas e participativas.

GESTÃO ORGANIZACIONAL NA EDUCAÇÃO:

A gestão de pessoas implica compreender a relação Objetividade/Subjetividade.
Os gestores devem necessariamente por força do oficio compreender a relação Objetividade/Subjetividade (independente de sua área de atuação) e buscar constantemente o equilíbrio e ser ponderado para desenvolver e manter um clima organizacional saudável e relacionamentos cooperativos e “harmoniosos”, em todo o sistema institucional, para tanto é necessário compreender as diferenças culturais, étnicas, religiosas e posicionamentos político-ideológicos dos profissionais e agentes sob sua liderança, bem como o contexto organizacional da instituição em que atua como gestor: a missão, os objetivos e o papel social da mesma na sociedade, assim distinguir os interesses da organização e os interesses dos seus colaboradores no processo operacional, para administrar com eficiência os prováveis conflitos de interesses que podem surgir em dadas circunstâncias e ocasiões especificas e até mesmos a partir de pessoas, ou grupos específicos que possam expressar resistências na colaboração e no envolvimento de determinados projetos da instituição.